A redução da massa óssea é um fenômeno natural fisiológico e não patológico, mas que pode levar ao desenvolvimento da osteoporose.

Entre as causas primárias da osteoporose, estão a predisposição genética, carências alimentares, baixa exposição solar, sedentarismo, degeneração secundária ao envelhecimento, e deficiência estrogênica em mulheres na menopausa. Na verdade ela é uma doença multifatorial, envolvendo fatores comportamentais, alimentares e hormonais.

A prevenção da osteoporose se faz através de uma alimentação equilibrada, com quantidade de calorias adequada e suplementação não só de cálcio, mas também de todos os nutrientes envolvidos na sua absorção. A atividade física regular também é importante para garantir uma reserva suficiente de massa óssea, protegendo o esqueleto contra as perdas futuras.

O adequado consumo de cálcio é considerado um fator protetor contra a osteoporose. Porém um dos fatores que pode levar ao desenvolvimento de osteoporose, apesar de envolver o cálcio, não está exclusivamente relacionado ao baixo consumo do mesmo. Acontece que a baixa ingestão de cálcio e outros nutrientes envolvidos na mineralização óssea se associado a uma baixa eficiência de absorção e uma alta perda pelo organismo, irá provocar uma redução na reserva de cálcio e sua fixação no osso, levando a fragilidade óssea.

O fósforo por exemplo, deve estar presente no organismo em uma concentração adequada para que se tenha uma boa mineralização óssea, o seu excesso (dietas ricas em chocolate, carnes, refrigerantes, ketchup, mostarda) interfere de forma negativa nesse processo.

Muitos nutrientes são necessários para à formação óssea, como vitamina, minerais, aminoácidos, pré e próbióticos. Portanto, o déficit de qualquer um desses nutrientes comprometerá as funções do cálcio. O desenvolvimento de uma osteoporose não significa que o organismo apresenta uma deficiência de cálcio e sim que o cálcio teoricamente destinado a formação óssea está sendo utilizado em outro local.

Além da falta de cálcio, a sinergia com outros nutrientes e diversos fatores podem auxiliar ou comprometer sua saúde óssea. Magnésio, a vitamina D, K, Boro, potássio e os ácidos graxos omega 3, também participam de forma positiva no processo.

Além disso, alimentos acidificantes em grandes quantidades, como: açúcar, carboidratos refinados, refrigerantes e águas artificialmente gaseificadas, sal refinado, agrotóxicos, excesso de proteína animal (como derivados do leite), cafeína, álcool e adoçantes artificiais, estresse emocional e acúmulo de toxinas  prejudicam o bom funcionamento do organismo, diminuindo a habilidade do corpo de absorver minerais e outros nutrientes, reduzindo a produção de energia nas células e a eliminação de metais pesados.

Os alimentos de origem vegetal como legumes, verduras e frutas, são em sua maioria  alcalinizantes, pois possuem boas quantidades de magnésio, potássio, cálcio, etc. Embora a quantidade de cálcio nesses alimentos seja menor, a sinergia entre seus nutrientes favorecem sua utilização pelo organismo. O leite de vaca, muitas vezes recomendada como única fonte de cálcio disponível, pode provocar alergias tanto imediatas como tardias, desencadeando sintomas entre 2 horas a 3 dias depois, sendo portanto de difícil diagnóstico.

Para a prevenção ou tratamento da osteoporose uma alimentação equilibrada e nutritiva é o carro chefe e algumas dicas são importantes:

  • Dar preferência aos alimentos mais naturais, evitando ao máximo os industrializados;
  • Alimentar-se calma, mastigando bem os alimentos;
  • Consumir salada verde crua no almoço e no jantar;
  • Beber muita água ao longo do dia; mas evitar líquidos com as refeições;
  • Consumir frutas in natura, de preferência orgânicas;
  • Variar os alimentos o máximo possível;
  • Evitar cafeína, álcool e açúcar;
  • Evitar o excesso de proteínas animais;
  • Evitar o excesso de sal.


Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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