A presença de uma fratura numa mulher no período pós-menopausa sugere que sua causa esteja relacionada à osteoporose. Nesses casos a densitometria pode ajudar a reforçar o diagnóstico da osteoporose e determinar o grau da doença. 

As pacientes que já tiveram uma fratura osteoporótica têm um alto risco de ter novas fraturas, risco este que pode ser diminuído com tratamento apropriado, até mesmo em indivíduos mais velhos. 

Pessoas com baixa massa óssea, porém sem outros fatores de risco, têm pouca chance de ter uma fratura osteoporótica. Por outro lado, pessoas com uma perda óssea leve, mas com um grande número de fatores de risco, têm maior probabilidade de fraturar os ossos. 

Baixo peso corpóreo, perda recente de peso, história de fraturas anteriores por fragilidade óssea ou casos de fratura osteoporótica na família e ainda o hábito de fumar são considerados altos fatores de risco para a ocorrência de fraturas. 

Pessoas com qualquer um destes fatores têm um risco maior de fratura, indiferente da massa óssea. A ausência de qualquer destes elementos de risco diminui o risco de fratura por fragilidade do osso. 

Todos locais de fraturas, como falanges, corpos vertebrais e ossos longos parecem ter a mesma chance para novas fraturas osteoporóticas. 

As fraturas e suas complicações são relevantes seqüelas clínicas da osteoporose; quase todas as fraturas em idosos são devidas, em parte, à baixa densidade óssea. Afetam todos os ossos, porém os mais frequentemente fraturados são os ossos do quadril, coluna, punho e costelas. 

Geralmente a fratura de quadril é mais grave : uma média de 24% dos pacientes das fraturas de quadril com mais de 50 anos de idade morrem dentro de um ano após a fratura; 25% dos pacientes com fratura do quadril requerem cuidados especiais por longo prazo e somente um terço recupera inteiramente o nível de independência de antes da fratura ! 

A freqüência de fraturas de quadril é de 2 a 3 vezes maior nas mulheres do que nos homens porém a mortalidade após uma fratura de quadril é cerca de duas vezes maior nos homens do que nas mulheres. 

Por outro lado o risco estatístico de uma mulher fraturar o quadril é igual à soma dos riscos de câncer de mama, útero e ovário ! 

As fraturas vertebrais podem causar complicações importantes, como dor nas costas, diminuição da altura corpórea e cifose (dorso curvo ou corcunda). 

Nem toda fratura vertebral é causada por osteoporose. É necessária uma investigação clínica rigorosa para determinar a causa. O caso clínico da foto era uma metástase de um câncer de mama. 

Múltiplas fraturas torácicas podem resultar em doença pulmonares crônicas; fraturas de vértebras da coluna lombar podem alterar a anatomia do abdomen e levar à obstipação (intestinos presos), dor e distensão abdominal, redução do apetite e sensação de saciedade precoce. 

A dor, limitação física e mudança no estilo de vida associadas às fraturas do quadril e das vértebras podem causar sintomas psicológicos, como depressão, ansiedade, medo ou até mesmo ira, que também atrapalham a recuperação. 


Fonte: 
www.osteoporose.med.br


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