Osteoporose é considerada hoje por especialistas como a doença ortopédica do século.

Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia (Sbot), a doença metabólica afeta mais de 10 milhões de brasileiros. Com medidas simples, ela pode ser evitada e tratada para oferecer melhor qualidade de vida aos portadores dessa deficiência de massa óssea.

Segundo o ortopedista Constantino Calapodópulos, sem a prevenção adequada, a osteoporose pode desencadear problemas ainda mais complicados de resolver. "Nos idosos, ela acaba propiciando fraturas, especialmente do colo do fêmur, devido a pequenas quedas, que associadas a outras doenças, como diabetes, hipertensão ou AVC, podem ter maior dificuldade em se restabelecer. Mas é importante colocar a pessoa de pé o mais rápido possível, porque se ela tem osteoporose e fratura, surgem complicações rápidas com a falta de atividade. Desequilibra diabetes, o quadro hipertenso, contrai pneumonias ou complicações cardiovasculares".

Calapodopulos destaca que há semanas em que o Hospital de Clínicas da UFTM chega a atender entre 5 e 10 pacientes com fraturas desse tipo, devido à osteoporose. No entanto, para evitar o enfraquecimento dos ossos, é preciso mudar um pouco os hábitos do dia-a-dia, começando pela alimentação. Para evitar estas e outras complicações, o ortopedista faz um alerta para a importância da prevenção. O ideal, segundo Constantino Calapodopulos, é ter refeições balanceadas, especialmente com verduras, legumes e frutas, que contém cálcio, leite e seus derivados, como queijo, iogurte, por exemplo, tomar sol até as 10 horas e após as 16h, e praticar atividade física regular.
Outra recomendação do especialista é não utilizar produtos industrializados que prometem repor as necessidades diárias de cálcio com comprimidos. Na verdade, alimentação composta, por exemplo, por brócolis, lentilha, couve, soja, rúcula, batata-doce, abacaxi, manga, entre outras, é suficiente para abastecer o organismo de quantidade adequada de cálcio.

O ortopedista lembra, ainda, que mulheres precisam se preocupar ainda mais com essa questão. Isto porque as mulheres têm maior tendência a sofrer alterações no metabolismo do fósforo e do cálcio, devido às mudanças hormonais, comuns com a chegada à maturidade, aos 50 ou 55 anos, e geralmente marcam o início da menopausa.
A maior parte dos casos de osteoporose é apresentada por mulheres com mais de 50 anos, quando entram no período da menopausa, em virtude da redução fisiológica dos níveis de estrógeno. Consequentemente, há uma diminuição da absorção do cálcio pelo intestino e redução da deposição desse elemento nos ossos, tornando-os menos resistentes. Como a doença se manifesta geralmente a partir dos 40 anos, a recomendação é iniciar os hábitos de prevenção o mais cedo possível.

Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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