São graças aos mais de 200 ossos, que formam nosso esqueleto, a rigidez, forma e sustentação do nosso corpo. Além de permitir a locomoção, eles são ainda responsáveis por proteger nossos órgãos vitais como cérebro, pulmões e coração.
Apesar de sua aparência rígida e resistente, o osso é um tecido vivo e que está em constante processo de formação e reabsorção. Este processo é chamado de remodelação óssea e é diferente em cada fase da vida. O osso se renova com mais intensidade nas primeiras décadas da vida, sendo que, a partir dos 30 anos, o quadro se inverte e a absorção de osso passa a ser maior que a formação.
O organismo está constantemente fazendo e desfazendo os ossos, sendo que os hormônios ajudam a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea, efetuando, assim, sua renovação. Outro elemento fundamental para a saúde dos ossos é o cálcio que é absorvido pela ingestão de alimentos.
Quando a massa óssea e a quantidade de cálcio diminuem substancialmente, há um enfraquecimento dos ossos que se tornam porosos e mais suscetíveis a fraturas. É esse fenômeno que dá à origem a osteoporose, uma doença que ocorre nos ossos, muito frequentemente na população feminina, principalmente, na terceira idade.
O aparecimento da osteoporose também está ligado aos níveis hormonais do organismo, como o estrógeno (hormônio feminino). As mulheres são as mais atingidas pela doença, sendo que para cada quatro mulheres, um homem desenvolve o mal. Na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente.
Um dos grandes problemas da osteoporose é que ela, por si só, não apresenta sintomas, por isso é conhecida como uma "doença silenciosa", já que quase nunca causa dor. A maior parte das pessoas descobre que tem a doença por causa das dores provocadas pelas fraturas, principalmente no fêmur, no punho e nas vértebras, que se tornam muito mais comuns com o enfraquecimento dos ossos. A dor também pode ser consequência da osteoartrose, comum na idade mais avançada.
Existem vários conceitos errôneos sobre a osteoporose, por exemplo, que é uma doença de "anciãs". Na realidade, nas mulheres, a perda óssea pode começar desde a juventude, a partir dos 25 anos.
A osteoporose é um problema de saúde pública que se estendeu consideravelmente. O custo que representa a internação relacionada com a osteoporose para os sistemas de saúde é alarmante.
Grandes progressos foram conseguidos no diagnóstico e tratamento da osteoporose. A detecção precoce da perda óssea é uma medida clave na prevenção do sofrimento e do aumento dos custos dos serviços de saúde. A determinação da densidade mineral óssea (DMO) é efetiva para avaliar o risco de fratura, confirmar o diagnóstico da osteoporose e controlar o efeito do tratamento. Atualmente existe uma preocupação generalizada, pois o acesso ao exame continua sendo inadequado em muitos países.
Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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