Um estudo realizado por pesquisadoras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que aulas de hidroginástica de alta intensidade, que combinam sequências de exercícios de força, resistência e equilíbrio, são grandes coadjuvantes na prevenção de danos ligados à osteoporose. A análise foi coordenada pela pesquisadora Linda Moreira Pfrimer e a técnica foi batizada de HidrOS.

A pesquisa contou com a participação 88 mulheres na menopausa, dividas em dois grupos. Todas receberam suplementação de cálcio e vitamina D, mas apenas um dos grupos foi submetido a uma hora de Hidro três vezes por semana, durante seis meses.

As propriedades físicas da água, como o empuxo (força de baixo para cima conforme à lei de Arquimedes), a pressão hidrostática (força transversal circundando o corpo imerso na água), a tensão superficial e a turbulência (instabilidade gerada pelo movimento na água) contribuem para exercitar e proporcionar efeitos benéficos.

Você já pensou quantas forças você tem que vencer dentro d’água? A ação da gravidade vai depender da profundidade da imersão. Nas atividades “deep water”, você trabalha em flutuação, que pode fazer parte da aula ou não. Durante a aula de hidroginástica atuam as resistências vertical (empuxo) e horizontal (pressão hidrostática), tensão superficial e arrasto.

A ação da gravidade é proporcional à estatura do aluno, à profundidade da água e aos implementos aquáticos como caneleira pesada, flutuadores, step, jump, elásticos, tubo água, halteres, etc, que oferecem resistência em todos os sentidos.

Na água, você faz força o tempo todo, mesmo quando está parado, ocasião em que você contrai toda a musculatura isometricamente para manter-se no lugar. É um eterno equilibrar-se através das reações de equilíbrio provocadas no cérebro.



Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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