A baixa ingestão de vitamina D já foi associada a inúmeros problemas de saúde, como a obesidade, o diabetes e a pressão alta. Agora, um estudo publicado no Journal of Gerontology: Medical Sciences aponta que esse nutriente também contribui para prevenir problemas de mobilidade em pessoas com idade avançada. A análise foi financiada pelo National Institutes of Health, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores acompanharam mais de três mil pessoas com idades entre 70 e 79 anos durante seis anos. Algumas delas foram submetidas a tratamentos para aumentar as taxas de vitamina D no organismo e outras não.

Os resultados mostraram que aquelas que apresentavam menores níveis de vitamina D no organismo tinham um risco quase 30% maior de sofrer limitações da mobilidade até o final do estudo, em comparação com aquelas que apresentavam níveis médios do nutriente. Quando comprado às pessoas que apresentavam taxas bastante satisfatórias de vitamina D, o grupo com baixa taxa do nutriente apresentou uma probabilidade quase duas vezes maior de sofrer com limitações físicas.

A vitamina D desempenha um papel importante na função muscular, de acordo com o autor do estudo. Ela é fundamental para que os ossos possam absorver cálcio e para a contração muscular.

Aprimore o consumo de vitamina D com esses alimentos

A principal fonte da vitamina D é a luz solar, que estimula a produção da vitamina pela pele. Cerca de 10 a 15 minutos de contato com a luz do sol, de duas a três vezes por semana, evitando a exposição entre as 10h e 16h, já são suficientes. Entretanto, o nutriente também pode ser obtido por meio da dieta. Confira o valor diário recomendado dessa vitamina de acordo com a idade e o sexo e invista nos alimentos abaixo:

Homens de 13 a 50 anos: 5 a 10 mcg/dia
Homens de 51 aos 70: 15 mcg/dia
Mulheres de 13 a 50 anos: 5 mcg/dia
Mulheres de 51 a 70 anos: 10 mcg/dia

1. Sardinha e atum em lata: prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8 mcg e 6,7 mcg a cada 100g, respectivamente. Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa, a nutricionista Ana Flor Picolo sugere usá-los no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches.

2. Fígado de boi: embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que o bife seja consumido grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras.

3. Ovos: esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, a nutricionista Ana Flor Picolo recomenda o consumo do ovo fresco - o famoso ovo caipira -, porque a galinha produtora deste ovo não ingere hormônios, mantendo os nutrientes de seus ovos. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.

4. Manteiga: ela é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas. O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.

5. Iogurte: a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. A nutricionista Ana Flor Picolo lembra que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia). O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.



Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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