Basicamente, a osteoporose é classificada de duas formas e ambas precisam de cuidados específicos e tratamentos para amenizar as sérias complicações. A primária, também conhecida como fisiológica, é aquela quando a doença surge por conta de um processo natural do envelhecimento e pela diminuição da quantidade de cálcio no organismo. É o tipo que atinge um número maior de pessoas.

Nesse caso, é mais comum em mulheres após a menopausa, pois é nessa fase que ocorre a diminuição do hormônio chamado estrogênio, responsável pela proteção e aumento da massa óssea. Além disso, a osteoporose pode ocorrer por conta de histórico familiar, tabagismo, etilismo (intoxicação por álcool), sedentarismo e dieta inadequada.

Já a secundária é quando outras doenças que comprometem a massa óssea são a causa do surgimento da osteoporose. Entre elas estão as doenças genéticas, renais, inflamações intestinais, problemas do sistema endócrino entre outras. Também são consideradas causas da osteoporose secundária a falta de cálcio pela baixa ingestão de alimentos ricos nesse nutriente, câncer, distúrbios alimentares e por cirurgias do sistema digestivo. “Se possível o agente causador desse tipo da doença deve ser retirado da rotina do paciente. Contudo, as orientações e o tratamento medicamentoso são os mesmos da forma primária”, explicam o reumatologista Leandro Parmigiani.

De acordo com o reumatologista Nilton Salles, os casos de osteoporose primária nos homens variam de 35% a 40%. Parmigiani complementa afirmando que “cerca de 30% das fraturas de quadril ocorrem em homens e um em cada oito homens acima de 50 anos terá uma fratura osteoporótica”. Segundo o ortopedista e traumatologista Francisco de Paula Paranhos Neto, “uma curiosidade é o fato de aproximadamente 30% das fraturas osteoporóticas na coluna ocorrerem sem provocar dor. São pequenas fraturas que se dão ao longo dos anos e que geram uma redução da altura e um aumento da curvatura da coluna, uma corcunda”.

Independentemente do tipo de osteoporose, os especialistas recomendam às pessoas, mesmo que ainda não tenham a doença desenvolvida, consumir constantemente alimentos ricos em cálcio, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, além de praticar atividades físicas. De acordo com a pesquisa Firme e Forte Osteoporose 2012, apenas 28% das mulheres com mais de 45 anos praticam atividades físicas regularmente, fato esse que preocupa a classe médica.

Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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