Embora possa atingir pessoas de qualquer idade e não se restrinja somente ao sexo feminino, a osteoporose é mais comum em mulheres que passaram pela menopausa. Isso porque, nesse período da vida, a mulher para de produzir estrogênio, o que acarreta, consequentemente, na perda da massa óssea.
 
Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês), a doença atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil. As fraturas causadas pela enfermidade vitimam cerca de um milhão de brasileiros por ano, de acordo com estimativa do Ministério da Saúde. O levantamento da IOF mostra que, de cada três pacientes que sofrem fratura no quadril, um tem o diagnóstico de osteoporose, e apenas um em cada cinco desses doentes recebe algum tipo de tratamento.
 
Chegar à menopausa, porém, não significa que a mulher obrigatoriamente terá problemas com a perda óssea. Se ela tem a tendência genética a ter o osso mais forte, se leva uma vida saudável e forma bem o osso, ela passará por esse período sem consequências.
 
Na prática, isso significa que um bom trabalho de prevenção pode levar a pessoa a minimizar os impactos da doença. Tem de cuidar da parte óssea a vida inteira. Por isso a ingestão de cálcio, a prática de atividades físicas -- especialmente as aeróbicas, de baixo impacto -- e a ausência do fumo como fatores que podem ajudar bastante a mulher a não sofrer as consequências da perda da massa óssea. Por outro lado, a pessoa que não leva uma vida saudável e possui hábitos inadequados -- como o tabagismo e o sedentarismo -- está mais propensa à enfermidade.
 
Além disso, é importante saber identificar quem faz parte do grupo de risco. Estão nele as pessoas geneticamente predispostas à osteoporose, as com formação esquelética mais frágil e as que não repõem adequadamente a vitamina D. Identificar quem tem mais risco é o primeiro passo da prevenção. O segundo é levar uma vida saudável.


Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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