Em geral, uma pessoa não toma conhecimento que tem osteoporose até que ocorra uma fratura porque essa doença é silenciosa...

Mas há alguns sintomas:

Perda gradual de altura
Dor nas costas
Fraturas na espinha, nos pulsos e nas costelas



Chame o seu médico se você sentir uma repentina ou intensa dor nas costas, que pode indicar uma fratura na espinha. Um raio-x dentário também pode revelar uma perda de osso na mandíbula, o que pode ser um sinal de osteoporose. Sintomas da fratura na espinha
É importante identificar os sintomas da fratura na espinha e avisar o médico. Dores repentinas nas costas, especialmente em mulheres mais velhas, freqüentemente significam uma fratura na espinha por compressão. A causa, em geral, é a osteoporose. Mas um tratamento pode reduzir o risco de futuras fraturas.

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Um ou mais desses sintomas podem indicar uma fratura na espinha:
Dor repentina nas costas

Piora da dor quando se está em pé ou andando
Alívio da dor quando se deita
Dificuldade e dor ao se inclinar ou virar
Perda de peso
Deformação na espinha, com aparência de uma corcunda

A dor ocorre normalmente com uma pequena torção nas costas durante a realização de alguma atividade rotineira, como:

* Levantar uma mala ou uma sacola de compras
* Abaixar-se para levantar algo
* Tropeçar em alguma coisa ou dar um passo em falso

Diferentes sinais de dor

A dor na espinha é diferente para cada um. Na maioria das pessoas, a dor vai diminuindo conforme o osso vai sarando. Mas em outras a dor permanece mesmo depois que o osso está sarado. Nem todo mundo sente uma dor clara quando a fratura ocorre. Algumas podem ter dor na barriga em vez de nas costas. Ou nenhum sinal de dor. Isso porque a fratura pode ir ocorrendo aos poucos, de uma forma que não será percebida. A corcunda nas costas, por exemplo, pode ser o primeiro sinal de fraturas múltiplas na espinha.

Sinais de fraturas múltiplas

Quando fraturas múltiplas ocorrem, há uma considerável mudança na espinha. Isso pode afetar os órgãos internos e o funcionamento do corpo. Alguns sintomas:
Perda de peso: Isso acontece porque o osso perde um pouco de peso. Depois de várias fraturas, pode-se até encolher
Corcunda: As fraturas fazem com que a espinha se curve. Por conta disso, é comum aparecer dor nas costas e no pescoço, enquanto o corpo tenta se adaptar à nova forma
Reclamações no estômago: Uma espinha mais curta pode comprimir o estômago, causando inchaço no estômago e outros problemas digestivos, como constipação, perda de apetite e de peso
Dor nas costelas: O encurtamento da espinha pode fazer com que os quadris fiquem mais próximos das costelas. Se eles se juntam, haverá desconforto e dor
Problemas respiratórios: Se a espinha for muito comprimida, os pulmões podem não funcionar

O que é osteopenia? 

A osteopenia se refere a uma densidade óssea menor que a normal, mas não baixa o suficiente para ser considerada osteoporose. Ter osteopenia significa que você corre um maior risco de, com o passar do tempo, desenvolver a osteoporose.

O que causa osteopenia?

Os ossos naturalmente se tornar mais finos conforme as pessoas envelhecem porque a partir da meia idade todas as células ósseas são reabsorvidas pelo corpo mais rapidamente do que um novo osso é feito. Conforme isso acontece, os ossos perdem minerais, peso e estrutura, o que os torna mais fracos e com mais risco de fratura. Todas as pessoas começam a perder massa óssea por volta dos 30 anos, logo depois de a densidade dos ossos atingir o pico. Portanto, quanto mais fortes forem seus ossos aos 30 anos, mais vai demorar para a osteopenia se transformar em osteoporose.

Algumas pessoas com osteopenia podem não ter perda de osso. Elas podem simplesmente ter uma densidade óssea mais baixa. Também pode ser o resultado de outras doenças ou tratamentos. As mulheres estão bem mais propensas a desenvolverem osteopenia do que os homens. Isso porque as mulheres têm um pico de densidade óssea mais baixa e porque a perda de massa óssea se acelera conforme mudanças hormonais surgem na menopausa. Em ambos os sexos, os seguintes fatores podem contribuir para a osteopenia:

Distúrbios alimentares e de metabolismo que não permitem que o corpo aproveite a quantidade adequada de vitaminas e minerais
Quimioterapia ou medicamentos como os esteróides, que são usados para tratar a asma
Exposição à radiação Ter um histórico familiar de osteoporose, ser magro, fazer pouca atividade física, fumar, tomar refrigerantes e ingerir álcool em excesso aumenta o risco de osteopenia e também de osteoporose.

Como ela é diagnosticada?

Uma densitometria óssea é capaz de fazer essa verificação. Ela também é usada para diagnosticar a osteoporose. O exame feito com o equipamento DEXA (Dual X-Ray Absorptiometry) é o mais preciso, embora existam outros métodos. O DEXA é capaz de detectar até 2% de perda óssea por ano. Um raio-x tradicional não é útil para diagnosticar a osteopenia porque ele não é sensível o suficiente para detectar pequenas quantidades de perda óssea ou mudanças sutis na densidade óssea. Os exames são recomendados para mulheres com 65 anos ou mais. Mulheres entre 60 e 64 anos também devem fazê-los se tiverem pelo menos um fator de risco em adição à menopausa. Os fatores de risco incluem:
Histórico familiar de osteoporose
Ser magra
Uso por longo tempo de corticóides para tratamento de inflamações ou anticonvulsivos
Distúrbios alimentares ou doenças que afetem a absorção de nutrientes
Ser sedentário ou ter ficado acamado por um longo período
Fumar
Beber grandes quantidades de álcool ou bebidas que contenham cafeína
Ter uma dieta pobre em cálcio ou vitamina D

Muitos homens não acham que eles correm o risco de ter osteopenia ou osteoporose, já que essa é uma doença considerada de mulheres em idade avançada. Como os homens tendem a ter um pico de densidade óssea maior, a osteoporose e a osteopenia também tardam a aparecer. Contudo, tirando as mudanças hormonais nas mulheres quando elas entram na menopausa, os demais fatores de risco existem para ambos os sexos. Os homens também estão em risco se eles têm baixos níveis de testosterona. Converse com seu médico caso você tenha algum fator de risco.

Como a osteopenia é tratada?
A osteopenia é tratada por medidas que evitam que ela progrida e se transforme em osteoporose. Para poucas pessoas é recomendado tomar remédio. Mudanças no estilo de vida podem ajudar a reduzir a perda óssea que leva à osteoporose e à osteopenia. A dieta é muito importante para o desenvolvimento ósseo. O cálcio é o mineral mais crítico na construção da massa óssea. Suas melhores fontes de cálcio são leite e seus derivados, vegetais verdes e produtos enriquecidos com cálcio.

Seu médico também pode recomendar suplementos alimentares, freqüentemente combinados com vitamina D. Ela ajuda seu corpo a absorver o cálcio e outros minerais. A vitamina D é encontrada nos ovos, no salmão, na sardinha, no peixe-espada e em alguns óleos. É acrescentada ao leite também. O seu corpo pode fabricá-la a partir da exposição ao sol. Os exercícios são importantes para manter os ossos fortes porque eles são formados a partir do esforço. Atividades de resistência como caminhada e dança são boas opções. Levantar pesos leves e puxar faixas elásticas também podem ajudar a parte superior do corpo.

Além da dieta e dos exercícios, parar de fumar e evitar o excesso de álcool, bebidas com cola e cafeína também vão reduzir seu risco. Há medicamentos disponíveis para tratar o emagrecimento ósseo, mas eles em geral só são usados se sua doença progrediu da osteopenia para uma condição grave da osteoporose.

Como a osteopenia pode ser evitada?
Se você é um jovem adulto ou se está criando uma criança, há coisas que você pode fazer para ajudar a desenvolver ossos fortes, desacelerar a osteopenia e prevenir a osteoporose. Seus ossos não atingem a densidade máxima até que você tenha 30 anos. Por isso, para crianças e jovens adultos, qualquer coisa que ajude a aumentar a densidade óssea terá benefícios de longo prazo.

Para maximizar a densidade óssea, certifique-se de que está ingerindo a quantidade necessária de cálcio e vitamina D, além de se expor ao sol e fazer exercícios. Não fume, evite cafeína, álcool e refrigerantes de cola. Caso você tenha mais de 30 anos, não é tarde para fazer mudanças no seu estilo de vida. Uma dieta balanceada e exercícios regulares ajudarão a desacelerar a perda de densidade óssea.

Osteoporose secundária
A osteoporose secundária é aquela que ocorre por causa de alguma medicação ou distúrbio que a pessoa sofra. Pode afetar tanto crianças quanto adultos. Aqui estão alguns exemplos de distúbios, remédios e comportamentos que podem afetar a massa óssea:

Distúrbios:
Artrite reumática juvenil
Diabetes
Hipertireodismo ou hiperparatireodismo
Síndrome de Cushing
Osteogenesis imperfecta
Anorexia nervosa
Doenças no fígado
Síndromes de má absorção

Remédios:
Anticonvulsivos
Corticóides
Agentes imunossupressores, como os usados para tratar câncer

Comportamentos:
Inatividade prolongada ou imobilidade
Nutrição inadequada
Excesso de exercício, levando à amenorréia
Fumar
Beber álcool em excesso

Osteoporose juvenilÉ raro a osteoporose acontecer em crianças e adolescentes. Quando isso ocorre, é geralmente causado por alguma medicação. Mas ela surgir sem nenhum motivo identificável. Essa doença, entretanto, é muito rara. Não importa a causa. A osteoporose juvenil é um problema sério porque ela ocorre durante os anos da primeira formação óssea. E esse processo continua até os 30 anos, quando a massa óssea atinge o pico. Depois disso, ela só declina. Essa forma bastante rara de osteoporose ocorre tipicamente em crianças saudáveis logo antes da puberdade. A idade média de surgimento é aos sete anos, com um intervalo que vai de 1 até 13 anos. A boa notícia é que a maioria das crianças que experimentam essa doença tem uma recuperação total do osso.

Características clínicas: os primeiros sinais são dor nas costas, nos quadris e nos pés, geralmente acompanhada por dificuldade em andar. Também pode ocorrer dor nos joelhos e nos tornozelos, além de fraturas nas extremidades. Malformações podem ocorrer. Isso inclui curvatura anormal da espinha superior (cifose), perda de altura, queixo afundado ou mancar. Às vezes, tudo isso pode ser reversível.
Tratamento: não existe nenhum tratamento ou cirurgia estabelecida para a osteoporose juvenil. E às vezes isso nem é preciso porque ela vai embora espontaneamente. Contudo, o diagnóstico precoce é necessário para se prevenir fraturas. A criança deve evitar atividades perigosas, pode ter de usar muletas e fazer fisioterapia. Uma dieta rica em cálcio e vitamina D também é importante. Alguns medicamentos podem ser recomendados.
Prognóstico: a maioria das crianças com osteoporose juvenil experimenta uma recuperação completa do tecido ósseo. Embora o crescimento possa ficar afetado durante a fase aguda da doença, depois ele se restabelece. Infelizmente, em alguns casos, a osteoporose juvenil pode levar a deficiência como cifose ou colapso das costelas.

Osteogenesis ImperfectaÉ uma doença genética rara que, assim como a osteoporose juvenil, é caracterizada por ossos que se quebram facilmente, em geral sem causa aparente. Mas ela é um problema causado pela quantidade ou qualidade anormal do colágeno do osso. A maioria das crianças com osteogenesis imperfecta nunca tem uma massa óssea normal e, portanto, sofre também de osteoporose. Uma pessoa com osteogenesis imperfecta pode ter apenas dez ou centenas de fraturas durante a vida. Os sintomas dessa doença variam bastante de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:

Ossos que se quebram facilmente
Fraqueza nos ligamentos e pouca força muscular
Histórico familiar
Estatura pequena
Branco dos olhos azulados, arroxeados ou acinzentado em 50% dos casos
Perda da audição
Dentes fracos As características que mais distinguem a osteogenesis imperfecta da osteoporose juvenil são o histórico familiar e a coloração dos olhos. Um exame genético e até uma biópsia podem fazer o diagnóstico.

Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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