A osteoporose é uma condição metabólica que compromete os ossos por causar a diminuição da densidade óssea. O problema traz problemas como fraturas, fragilidade, perda de mobilidade e dor crônica. Apesar de homens e mulheres poderem desenvolver a condição, as mulheres são mais suscetíveis ao problema devido à menopausa, já que o estrógeno é um grande protetor dos ossos.

O diagnóstico é frequentemente realizado após os primeiros problemas surgirem, mas existem possibilidades e técnicas modernas de a doença ser identificada mais cedo. O tratamento envolve diversas abordagens. Além da complementação de vitamina D e de cálcio, é importante que o paciente receba aconselhamento quanto ao seu estilo de vida. O tratamento traz ainda a opção de uso de biofosfonatos, mas a aderência a longo prazo dessa terapia é baixa e o uso prolongado pode trazer complicações.

Um novo estudo alemão, desenvolvido na Dresden Technical University, mostra que apesar de a literatura médica publicada na última década ter evoluído, a abordagem do problema pode ser melhorada. Foram descobertas possibilidades de novas terapias que estão em estágios avançados de estudo e também surgiram novidades na forma que a doença se desenvolve.

Assim, a conclusão do estudo alemão, apresentado no 15º European Congress of Endocrinology, mostra que maior conscientização da população, melhores modelos de predição de diagnóstico e o surgimento de novas terapias podem mudar a forma como a osteoporose é tratada atualmente e trazer diversas vantagens para os pacientes.

O congresso aconteceu entre os dias 27 de abril e 1 de maio em Copenhagen, na Dinamarca.

Fonte: 15º European Congress of Endocrinology, 27 de abril a 1 de maio de 2013, Compenhagen/Dinamarca, abstract S8.2




Espero que tenha gostado da nossa abordagem.
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